quinta-feira, setembro 10, 2009

a tragédia dos partidos

que uma mulher, sóbria e recta como Manuela Ferreira Leite pretende ser (como eu acreditava que fosse, embora não lhe reconhecesse capacidade para liderar um governo), tenha de fazer de conta que:
  • o jornalismo sensacionalista e de enxovalho de Manuela Moura Guedes tenha um valor tal que o seu afastamento só se possa explicar por asfixia democrática;
  • o mundo de Alberto João Jardim seja normal e isento dos métodos de que ela acusa Sócrates;
é para mim do mais trágico que a política partidária ainda me poderia trazer.

(declaração de interesses: nunca tive qualquer filiação partidária mas, nascida numa casa social-democrata, em 25 anos de eleições terei votado PSD mais de 90% das vezes - apenas votei 2 vezes no socialista Fernando Gomes nos seus primeiros mandatos de Porto, com a Manuela Melo, uma vez no PSR, muito, muito no seu princípio e uma vez no Sócrates, a qual penso repetir)

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1 Comments:

At 12:00 da manhã, Blogger P. Páscoa said...

Sem dúvida que concordo. Para M.F.L. a Democracia é um entrave à implementação das reformas. Possui uma ideologia demasiado à direita ... quase a tocar num dos extremos. "Seis meses sem democracia" ... "Madeira ... um grande exemplo de boa governação", è uma galhofeira.

 

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