domingo, setembro 06, 2009

o princípio do mundo



escolhi-o porque, naquele dia, na feira livro, quando alguém perguntou qual era o melhor livro de Richard Zimler, Alexandre Quintanilha respondeu, sem parecer pensar duas vezes, que era este. ainda por cima, um livro que conta uma história que começa no Porto do século XIX.

guardei-o nas malas de férias com o mesmo prazer de quem deixa para mais tarde o melhor pedaço do bolo e foi o primeiro que abri e li, com gula (de manhã ao pequeno-almoço, depois ao sol, na areia, na piscina, sob o toldo no calor tórrido da tarde, ao crepúsculo quente do terraço, com uma cerveja, à noite quando todos iam para os espectáculos do hotel).

e não só concordo com o juízo do prof. Quintanilha (este é o melhor dos 2 livros que já li dele) mas também inscrevi este título na lista dos livros da minha vida (tenho várias destas listas: aqui , aqui e aqui, e já deixei outras tantas, com ligeiras variações, noutros blogs, no tempo em que se faziam listas em cadeia).

"Meia-noite ou o princípio do mundo" é um livro tão belo e tão triste como o "O cemitério dos barcos sem nome", mas tem uma diferença fundamental: enquanto Arturo Pérez-Reverte nos atira para um beco sem saída, nos dá um nó na alma e quase quase nos sufoca, Richard Zimler dá-nos fome de viver, abre-nos caminhos, começa novos mundos dentro de nós.

fanática de livros belos e tristes e que mexam cá dentro, hei-de continuar a ler os dois.

Etiquetas: ,

3 Comments:

At 1:34 da manhã, Blogger David (em Coimbra B) said...

Obrigas-me a lê-los todos. Um desafio...

 
At 9:30 da tarde, Blogger Cristina Gomes da Silva said...

É muito belo, sim. E muito mágico.

Leste "Goa, ou o guardião da Aurora"? Acho que é o meu preferido

 
At 1:57 da manhã, Blogger Nuno said...

Desculpa a demora da entrega. Ainda bem que gostaste.
Beijos.

 

Enviar um comentário

<< Home

Web Pages referring to this page
Link to this page and get a link back!