cadeia de livros 2 a 5
os restantes 4 livros da cadeia são de há 20 anos. são livros que me formataram, que li e reli quando o tempo de ler era infinito, que sublinhei e anotei, emprestei, transportei, transcrevi e, literalmente, desfiz (hoje caiem-me folhas ao chão quando pego em qualquer um deles).
O que diz Molero, de Dinis Machado (Bertrand, 13ª edição 1984), para mim ainda o Livro dos livros. já deu uma peça de teatro que esgotou bilheteiras sem que eu conguisse assistir mas, inexplicavelmente, nunca deu o filme que inevitavelmente passa na cabeça de quem o lê.
Todo o alfabeto dessa alegria, de José Amaro Dionísio (Salamandra, 1985). uma escrita desvastadora, imprópria para pessoas felizes, descoroçoante, imperdoável nos tempos que correm.
A vida material, de Marguerite Duras (Difel, 1987). MD no seu mais lúcido. escolhi este mas na verdade poderia pôr aqui muitos outros: o amante, claro, uma barragem contra o pacífico, sempre, o marinheiro de Gibraltar, dez horas e meia numa noite de verão (se não o tivesse perdido).
A explicação dos pássaros, António Lobo Antunes (Vega, 1981). foi neste ALA, nesta escrita já triste mas ainda límpida, que me viciei aos 20 anos. e já tenho saudades.
A explicação dos pássaros, António Lobo Antunes (Vega, 1981). foi neste ALA, nesta escrita já triste mas ainda límpida, que me viciei aos 20 anos. e já tenho saudades.
e agora lanço a teia aos meus companheiros de linha (H e D, é convosco), ao JPN, ao Francisco (que está de férias e certamente a ler do melhor) e ao André (que espero alinhe nestas cadeias da felicidade, como lhes chamou o Luís).
Etiquetas: António Lobo Antunes, blogs, Dinis Machado, José Amaro Dionísio, livros, Marguerite Duras
1 Comments:
Uma cadeia que começa no Molero do Dinis Machado é um desafio. Começo aí também. Breve, terás os meus outros livros onde me formatei.
a palavra-passe "dizmol81" existe!
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