homenagem, não última
temos a consciência traquila: não foi preciso Dinis Machado morrer para ser homenageado em posts e comentários aqui na linha. O que diz Molero é um livro que nos foi todo um universo e isso só podia revelar-se para sempre naquilo que fazemos:
- em Março 2006: um dos mais belos poemas do livro
- em Agosto 2006, "como dizia Molero, a páginas tantas"
- em Março 2007, a propósito do Dia Mundial da Poesia
- em Abril de 2007, sobres "as bolas amarelas das crianças que vêm devagar tocar-nos nos pés"
- em Julho de 2007, inevitavelmente numa cadeia blogosférica sobre livros
- em Setembro 2007, inevitavelmente também, sobre os livros que me mudaram
- e de novo em Setembro de 2007, sobre o suicídio de Leduc
- "Ó país de cristal, que longe que eu estou, dava um ano de ordenado por um momento da minha infância perdida"
da contracapa do livro (cujo autor não vem mencionado na minha edição, uma 13ª pois a 1ª que li, que já não sei de quem era, me fugiu das mãos alguns anos depois) retirei a minha imagem na blogosfera (reproduzida neste post).
(rip Dinis, ninguém como tu pode dizer que morreu cumprido)
Etiquetas: Dinis Machado
3 Comments:
Tenho três ou quatro dessas aqui na linha. Na sexta-feira passada li o livro como se fosse a primeira vez. É fabuloso, não é? Fica a tua/minha palavra-passe: dizmol81
só consequi recapitular as minhas por causa das etiquetas com que classifiquei cada post. bom motivo para fazeres o mesmo?
A minha amiga Mónica tem um defeito: vê qualidade literária e talento em tudo.
Na literatura, como no resto, a qualidade é raríssima. Dinis Machado foi um escritor fraquito que circunstâncias ocasionais guindaram a uma efémera fama. Quando morreu, já era uma mera sombra.
Li há muitos anos "O que diz Molero". Pareceu-me abaixo de medíocre. Receio que a releitura não me fizesse sentir injusta a primeira apreciação.
Paz à sua alma.
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