terça-feira, setembro 23, 2008

Citânia

A esta hora já a Mónica acabou o seu Tolstoi, prepara-se para o «Guerra e Paz» e a Helena lavou o corpo do sal do Mediterrâneo.
Por vezes temos de nos esconder um pouco, apagar o rasto. A vida feita por dentro como se criam os miolos nas nozes e por isso têm sabor quando partidas.

Preparo amarras, ainda soltas e armo as artes para aportar em algumas ilhas do Atlântico. É uma liberdade de andar neste vosso mundo sem ter de fazer sombra na vossa contra-luz (Galiza, Grécia, ou outra) que me ilumina como se fosse uma fortificação.

O vinho que fica à espera de três copos. Trarei sal e sol na pele com o corpo mais descansado.

Já escolheram o local provável onde seremos outra vez a sombra onde nos sitiámos?

2 Comments:

At 3:04 da tarde, Blogger Cristina Gomes da Silva said...

Gosto mesmo desta vida feita por dentro, como as nozes. Abraço do sul

 
At 10:36 da tarde, Blogger Mónica (em Campanhã) said...

ainda não, David, ainda vou na Ana Karenine. vai, vai para as ilhas e traz-nos de lá mais mar.

 

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