mais ninguém escreveu assim sobre a passagem do tempo
"Agora vou dizer como setembro
se aproxima do fim.
E a névoa, da boca do rio.
Setembro foi sempre das colinas
um rebanho de luzes inocentes,
um ramo de estorninhos,
um assobio
distante desafiando o vento.
Um resto de esplendor cantava ainda
na relva, era talvez a voz
do meu amor, um rapazito
vinha vindo devagar.
E o pastor."
Eugénio de Andrade, Branco no Branco, 1984
Etiquetas: Eugénio de Andrade
1 Comments:
Só apetece dizer:
- OBrigado. Boa-noite!
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