paris souvenir
Naquele Abril de 93 andaram de mãos dadas, literalmente dadas, entre as livrarias e as esplanadas do boulevard St.-Germain. Ele ofereceu-lhe uma orquídea na rua. Ela, no café «Les Deux Magots», do Hemingway, comprou um maço de Gitanes, azul sem filtro, pagou os cafés e saíram a fazer fumo como locomotivas a carvão.
Perguntou ontem por ela na reunião de Lisboa.
Não veio. Não estava. De um século para outro descomprometeram-se na boa.
2 Comments:
lembro-me de chagares desse Pars, não lembro? trouxeste-me umas chávenas de café e contaste do melhor restaurante (portugês pois claro) que por lá havia.
Lembras bem. Tinhas o carro e já não viste o rosto desse amor, porque perdido.
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