a casa na estação
A casa anda num «pause» urbano
a dedo de comando.
Os móveis não se movem.
Os livros têm todos abrigo apertado na estante.
Os cd’s tocam instante.
A pouca luz que se refugia nas janelas
anuncia a noite
e ilumina o caminho dos carros na garagem.
O escuro corrige-se com cores primárias de passagem.
As horas somadas são curtas-metragens
e as camisolas de lã voam como pássaros ágeis a sair do ninho.
A estação é Setembro, plasma onde se começa a ver o Inverno.
- ainda tens os meus lençóis de linho?
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