«a cantiga é uma arma»
Na busca de música entre Aveiro e Coimbra, o rádio do carro apanha uma frequência local, não identificada, com um excelente programa sobre o “velho” José Mário Branco.
Nada a dizer, apenas ouvir. A conversa era mesclada de velhas vozes de luta, alguns diálogos completamente obsoletos, passe os valores, mas a música de fundo enchia em crescendo o peito e a lembrança. Não, não era o FMI – essa obra de arrepio para ouvir sempre quando queremos dizer não! – era um poema fabuloso da Natália Correia, «queixa das almas jovens censuradas» que me habituei a ouvir desde cedo, desde que a consciência política me exigia mais que isso: arte, também.
Aqui fica por uma noite.
4 Comments:
e, de repente,lá vou eu numa viagem pelo tempo :)
D em Coimbra não me conhece. Eu conheço-o através de uma descrição de um amigo comum que chamamos Jó e através dos posts que vou apreciando como esta bela música de um eterno não conformado.
Olá H em St Apolónia e M em Campanhã.
NOSSA:
ser amigo do Jó é um privilégio. Um dia esse "ladrão" pagará um copo para nos conhecermos. Vem à linha, pesca à linha quando quiseres!
t&v, "por onde tens andado que eu nunca te vi na vida" mas gostava taaaaaanto do teu blog?
Nossa, olá, sempre.
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