Fausto Correia
Desde lá da Bruxelas sem governo, chegou-me a triste notícia do falecimento do Fausto Correia. O coração grande que tinha não aguentou o seu excesso de altruísmo, a sua dedicada vida, filantropia por vezes em esforço incontrolado, para estar sempre a animar o que de mais frágil e intenso acontecia na vida dos amigos. Era um homem que falava alto como gosto, que se fazia ouvir como trovões (tempestade de convicções!) e com esse coração que o tramou sempre emprestado às causas primeiras ou apenas a vir à boca, sinal de que era um dos poucos homens de causas que conheci, enquanto político, a cagar para a política partidária se o leme apontasse Coimbra e a Região Centro e o mundo dos amigos, que conquistava como conchas na praia com o sonho ontem roubado de uma dia, em que eu votaria, de ser Presidente do Município de Coimbra. A cada acto público é da lide que haja um político. Não há ninguém? Liga ao Fausto. E o Fausto vinha, importante, como catalogo todos os homens que estão sempre disponíveis.
Nas próximas autárquicas, se o coração me deixar, deixarei escrito no boletim de voto “Fausto Correia”. Sei que me anularão o voto, mas não me anulam a memória, mesmo que o conhecesse mal como uma concha na praia que um dia numa outra lide de Abiúl me conquistou, entre toiros, charutos, copos e lições de vida vivida.
Nas próximas autárquicas, se o coração me deixar, deixarei escrito no boletim de voto “Fausto Correia”. Sei que me anularão o voto, mas não me anulam a memória, mesmo que o conhecesse mal como uma concha na praia que um dia numa outra lide de Abiúl me conquistou, entre toiros, charutos, copos e lições de vida vivida.
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home