CHE 40 - Hasta Siempre
O comandante de uma geração que apanhei já na fase de folha, caída a flor. Ainda o tive em poster no quarto dos 16 anos, no célebre «Hasta La Victoria Siempre - Patria ou Muerte!» Depois tropecei com ele demasiadas vezes nas festas do Avante e numa ou noutra luta que se foram perdendo no tempo, porque esse alimento de geração também se foi substituindo pelas minhas próprias convicções. A minha construção e desconstrução. Ainda lhe guardo uma boina basca e uma estrela e uma memória como um santo de relicário, 40 anos passados do seu assassinato, que é a distância da minha idade e de outros maços de ideias que me preenchem agora as indignações. No entanto, de cada vez que o encontro ou mo fazem encontrar, como hoje, ainda há uma larva de nostalgia que por mim cresce como crescem todas as saudades.
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