terça-feira, janeiro 23, 2007

portanto

subtraio uma criança ao legítimo detentor da sua guarda, o tempo suficiente para que ela se afeiçoe a mim: adquiro assim direitos sobre ela? retardo tanto quanto posso o cumprimento de uma ordem do tribunal: isso pode constituir prova de amor de um adulto responsável? sou mais respeitável (tenho melhor ar na TV): sou melhor pai? a mãe não me pode ver à frente: não sirvo para pai?

links essenciais para os que se sentem ET em toda esta história:
quanto à Esmeralda, que, como consta no acordão, até no seu nome foi ursupada, oxalá não sonhe tão cedo o mundo em que vive. e que seja retirada o menos ferida possível de debaixo da pilha instável de erros sob a qual foi escondida.

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4 Comments:

At 12:11 da manhã, Blogger David (em Coimbra B) said...

portanto volto a dar-te razão. Mas... é aqui o advérbio do medir das afectividades criadas, despenalizando no raciocínio da despenalização da IVG.

 
At 8:24 da manhã, Blogger Mónica (em Campanhã) said...

a pena é absurda: é o equivalente à palmada que se dá a um filho quando se perde a paciência: ineficaz, raivosa, longe do alvo. mas o resto é folclore.

 
At 2:29 da tarde, Blogger JPN said...

:) sabes, eu acho que o tempo vai trazer aquilo que esperamos dele.

 
At 11:09 da manhã, Blogger Nossa said...

M puseste o dedo na ferida... da Esmeralda... e nosso triste jornalismo.

Agora que os ditos jornais de referência são quase mentirosos, surgirão os blogs de referência?

Obrigado pelos links. Senti-me mais acompanhado.

 

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