portanto
subtraio uma criança ao legítimo detentor da sua guarda, o tempo suficiente para que ela se afeiçoe a mim: adquiro assim direitos sobre ela? retardo tanto quanto posso o cumprimento de uma ordem do tribunal: isso pode constituir prova de amor de um adulto responsável? sou mais respeitável (tenho melhor ar na TV): sou melhor pai? a mãe não me pode ver à frente: não sirvo para pai?
links essenciais para os que se sentem ET em toda esta história:
- aqui no Da Literatura ("A Esmeralda vai andar fugida até aos 18 anos?") e também aqui
- no Adufe
- e, claro, desde o princípio, no Respirar o mesmo ar
quanto à Esmeralda, que, como consta no acordão, até no seu nome foi ursupada, oxalá não sonhe tão cedo o mundo em que vive. e que seja retirada o menos ferida possível de debaixo da pilha instável de erros sob a qual foi escondida.
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4 Comments:
portanto volto a dar-te razão. Mas... é aqui o advérbio do medir das afectividades criadas, despenalizando no raciocínio da despenalização da IVG.
a pena é absurda: é o equivalente à palmada que se dá a um filho quando se perde a paciência: ineficaz, raivosa, longe do alvo. mas o resto é folclore.
:) sabes, eu acho que o tempo vai trazer aquilo que esperamos dele.
M puseste o dedo na ferida... da Esmeralda... e nosso triste jornalismo.
Agora que os ditos jornais de referência são quase mentirosos, surgirão os blogs de referência?
Obrigado pelos links. Senti-me mais acompanhado.
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