Quinta da Bonjóia
Estive lá domingo. Aniversário da I, pequena grande afilhada. Choveu muito na mistura de uma aragem quente. Gostei muito da quinta virada ao Douro. Da casa, amarela, incompleta. Das palmeiras que todas estas quintas tem, no fim dos jardins geométricos.
Mas duas pequenas coisas me fascinaram:
As camélias. No norte, as casas antigas ainda tem camélias. As mesmas do quintal da minha avó. Quase tinha esquecido as camélias…
O silêncio quente e chuvoso que teimava em dizer-me que ali viviam personagens da Agustina. Como se algum dos seus romances pudesse ter ali o seu lugar exacto. Como se aquela quinta pudesse albergar todas as suas personagens. Tão rente ao Douro. A mesma chuva e respirar temporal. Teimosia invernosa esta, de mudar o lugar à obra dessa mulher.
(Será por acaso que na Quinta, propriedade da Câmara do Porto, promove lá serões literários?)
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