Post de pijama
Temos tido uns dias infindos, vagarosos, quentes ou enevoados.
Domingo o fim, a escrever de pijama, entre o café na caneca e o primeiro cigarro. A portada da varanda aberta à frescura de uma manhã cinzenta, ameaço de chuvisco. Antes de a casa acordar toda.
A casa cresceu muito nestes dias, acomodou mais três crianças a somar às minhas. Somos dois pais e cinco crianças ao todo.
A contrariar a ideia de que não saio da cozinha, tal o apetite voraz desta miudagem, copio já para um cd as fotografias do passeio à barragem do Rio da Mula com a cadela, a ida à Peninha onde deixei os mais velhos que vieram até casa de bicicleta, 17 kms a descer, que os deixaram estafados, suados e felizes. Sempre que agora olham para a serra ao longe e a vêem coberta de nuvens, dizem: “ agora é que deviamos descer! Ficar acima das nuvens... sentir como um deus”. Foi ainda a praia ao escurecer, a outra tarde na praia e ontem à noite... a feira de Oeiras. Gosto de feiras, gosto mesmo de feiras.
Acho que qualquer memória de infância deve ter uma feira, a excitação das luzes de um carrocel, da música dos carrinhos de choque, do cheiro a farturas, do desapontamento de não sair nada nas rifas, do vento frio da noite.
Agora a casa dorme, cansada da noite de feira, e eu aproveito o sabor do silêncio misturado com o fresco da manhã. De pijama e pés descalços. Com a sensação possessiva que este fora de horas é meu, só meu e me sabe, por contraste, deliciosamente bem. Não tarda e chega a confusão em pijama, o leite e as torradas, o vestir e lavar dentes, o almoço para fazer e... acabar os dias levando todos a um passeio em Lisboa. Terreiro do Paço, 14h30, e “Lisboa a Cidade dos Espiões”.
Domingo o fim, a escrever de pijama, entre o café na caneca e o primeiro cigarro. A portada da varanda aberta à frescura de uma manhã cinzenta, ameaço de chuvisco. Antes de a casa acordar toda.
A casa cresceu muito nestes dias, acomodou mais três crianças a somar às minhas. Somos dois pais e cinco crianças ao todo.
A contrariar a ideia de que não saio da cozinha, tal o apetite voraz desta miudagem, copio já para um cd as fotografias do passeio à barragem do Rio da Mula com a cadela, a ida à Peninha onde deixei os mais velhos que vieram até casa de bicicleta, 17 kms a descer, que os deixaram estafados, suados e felizes. Sempre que agora olham para a serra ao longe e a vêem coberta de nuvens, dizem: “ agora é que deviamos descer! Ficar acima das nuvens... sentir como um deus”. Foi ainda a praia ao escurecer, a outra tarde na praia e ontem à noite... a feira de Oeiras. Gosto de feiras, gosto mesmo de feiras.
Acho que qualquer memória de infância deve ter uma feira, a excitação das luzes de um carrocel, da música dos carrinhos de choque, do cheiro a farturas, do desapontamento de não sair nada nas rifas, do vento frio da noite.
Agora a casa dorme, cansada da noite de feira, e eu aproveito o sabor do silêncio misturado com o fresco da manhã. De pijama e pés descalços. Com a sensação possessiva que este fora de horas é meu, só meu e me sabe, por contraste, deliciosamente bem. Não tarda e chega a confusão em pijama, o leite e as torradas, o vestir e lavar dentes, o almoço para fazer e... acabar os dias levando todos a um passeio em Lisboa. Terreiro do Paço, 14h30, e “Lisboa a Cidade dos Espiões”.
1 Comments:
também ainda de pijama. bom dia
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