quarto cinzento
Estou a mudar a luz em mim, a esquinar o tempo. São mais pequenas as sombras das palavras na folha, porque a mão se projecta para dentro da parede fria.
Fazer o inverno é começar a dormir num quarto cinzento. Acender velas que iluminam as sombras na parede, pousar a alma no frio dos lençóis e entristecer de tanto cinzento. Ouvir chuva, ás vezes. É tempo de interior de casas, interior de desejos, interior de tristezas. É tempo de ouvir o mar batido, assustador e tenebroso, mesmo que o não consigamos antever do quarto cinzento dada a profusão de cinzentos.
Estou a mudar a luz em mim, a acinzentar o quarto.
Fazer o inverno é começar a dormir num quarto cinzento. Acender velas que iluminam as sombras na parede, pousar a alma no frio dos lençóis e entristecer de tanto cinzento. Ouvir chuva, ás vezes. É tempo de interior de casas, interior de desejos, interior de tristezas. É tempo de ouvir o mar batido, assustador e tenebroso, mesmo que o não consigamos antever do quarto cinzento dada a profusão de cinzentos.
Estou a mudar a luz em mim, a acinzentar o quarto.
1 Comments:
Dizem que vem aí chuva para esse bom cinzento!
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