Jugular
Sento-me na cadeira que dança, que cospe um parafuso tempos a tempos, tal a quebrança da minha desossada vida. Enrosco o tempo como enrosco a ida. O sentido nos ponteiros do relógio. O mundo que avança. O mudo que fica.
Por vezes há bonança. A chave que serve na fechadura. As rotações acertando-se para a limpidez das vozes que queria ouvir, tal a urgência. O sentido no humor, as boas apostas que faço na aragem das notícias que chegam, sabedoria de que tudo se areja e rarefaz no movimento de uma nora, esse vertiginoso pêndulo da espera que demora.
2 Comments:
que bem que nos escreves a vida
Encontrar a chave certa. O desafio.
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