"abuso de poder corporativo"
Vital Moreira hoje (no Público, só disponível para assinantes) a chamar as coisas pelos seus nomes e a aliviar-me um nadinha a sensação de impotência que tenho por ser obrigada a pertencer a uma corporação com cujas posições não me identifico a maioria das vezes.
essa corporação tem-se esquecido de reformular um código deontológico com mais de vinte anos que, entre outras atrocidades, considera infracções gestos que para muitos membros (e para a lei portuguesa) são cuidados de saúde. não só se tem feito de esquecida, como agora se indigna como uma virgem pelo facto do ministro da saúde ter sugerido que estava na hora da revisão (aliás reclamada por muitos membros).
Vital Moreira informa-nos: "A Ordem dos Médicos não é uma associação privada e voluntária de médicos, mas sim, tal como todas as corporações profissionais públicas, uma instituição oficial, criada pelo Estado, de inscrição obrigatória para o exercício da profissão, com jurisdição universal sobre todos os médicos, dotada de poderes públicos, incluindo o poder regulamentar e o poder disciplinar. Como todas as demais entidades públicas, as ordens profissionais só têm os poderes que lhes sejam conferidos por lei. O seu poder normativo, que deriva da lei, está sujeito à lei e não pode contrariar a lei."
Etiquetas: jornais, trabalho, Vital Moreira
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