Memória do Adriano
Mais dia, menos dia, há 25 anos, deixou-nos o Adriano. Ouvia-o em casa do HR com a cumplicidade das estrelas lá no alto da varanda. HR gostava muito da «Trova do Vento que Passa», passou-nos a letra, alegre, de mão-em-mão, cantando-a tão mal (uma noite das Mimosas, creio que já um pouco zimbrado) que só a sua convicção eu perdoei, zimbrado também. Agora estão juntos e acredito, cantam em uníssono as nossas vidas e os nossos escritos, a rirem-se um para o outro sobre as nossas fragilidades. As mesmas arestas. A mesma alma de intervenção. Memórias, mais do que dos homens, das saudades felizes das Mimosas.
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