cumprido o carinho
Hoje ainda vejo a luz a derramar-se no chão da casa, qual verão entornado em tijoleira, e estou à quase quatro horas à espera que o camião traga as madeiras para montar em móveis, que a minha ordem varreu os móveis existentes e começou no vazio das paredes.
Na espera, fiz café forte e aromático, acendi cigarro descalça e abeirei pela linha. O post da M " é o amor que nos há-de separar" relembrou-me que tenho andado, de há uns tempos para cá, com um carinho por cumprir.carinho é coisa simples, coisa de afago que, neste caso, a memória me permitiu com alguma eternidade.
Ainda não arranjei forma, para além de tempo, para materializar o afago bom que foi isto de reencontrar os três homens da ponte das 3 entradas.eu, t-shirt azul, e eles na memória centrada no café da esquina e extensa como o rio. Saber de é um bocadinho de voltar a ter.
De J relembro o último olhar, preto e branco, num encontro casual nos Encontros de Fotografia de Coimbra. Colei-lhe o retrato à memórias de fotografias e ficou assim emoldurado em mim. A voz essa, fez comigo muita estrada em manhãs frias. Depois deixei de o ouvir no horário da estrada mas... resolvi “casa-lo” com uma voz feminina que me apareceu , na mesma estação, com o apelido dele no nome.
De LP, tendo sido mais espesso o silêncio, sempre achei que o encontraria numa estante a saudar-me sem parecer. Aprimorei a ordem alfabética de procurar por ele, nas estantes, das livrarias. E ainda hoje, quando lhe leio os textos e as referências aos filhos, o imagino com um manuscrito em cada mão. Sei onde o encontrar mas vou teimar em procurar nas prateleiras a cheirar a mar de São Jacinto...
Ao LB levanto logo a cerveja. “ A nossa!” e por ele o carinho mais mundano. Lembro de o ter encontrado algures num site e ter andado a ver se lhe descobria a história no traço e achei que era muito ele ou muito a minha memória dele.
Que bom é isto de o acaso ter direcção e haver uma ponte sobre o rio, ou sobre o tempo.
E que curiosidade imensa de saber quem é jpn....
Na espera, fiz café forte e aromático, acendi cigarro descalça e abeirei pela linha. O post da M " é o amor que nos há-de separar" relembrou-me que tenho andado, de há uns tempos para cá, com um carinho por cumprir.carinho é coisa simples, coisa de afago que, neste caso, a memória me permitiu com alguma eternidade.
Ainda não arranjei forma, para além de tempo, para materializar o afago bom que foi isto de reencontrar os três homens da ponte das 3 entradas.eu, t-shirt azul, e eles na memória centrada no café da esquina e extensa como o rio. Saber de é um bocadinho de voltar a ter.
De J relembro o último olhar, preto e branco, num encontro casual nos Encontros de Fotografia de Coimbra. Colei-lhe o retrato à memórias de fotografias e ficou assim emoldurado em mim. A voz essa, fez comigo muita estrada em manhãs frias. Depois deixei de o ouvir no horário da estrada mas... resolvi “casa-lo” com uma voz feminina que me apareceu , na mesma estação, com o apelido dele no nome.
De LP, tendo sido mais espesso o silêncio, sempre achei que o encontraria numa estante a saudar-me sem parecer. Aprimorei a ordem alfabética de procurar por ele, nas estantes, das livrarias. E ainda hoje, quando lhe leio os textos e as referências aos filhos, o imagino com um manuscrito em cada mão. Sei onde o encontrar mas vou teimar em procurar nas prateleiras a cheirar a mar de São Jacinto...
Ao LB levanto logo a cerveja. “ A nossa!” e por ele o carinho mais mundano. Lembro de o ter encontrado algures num site e ter andado a ver se lhe descobria a história no traço e achei que era muito ele ou muito a minha memória dele.
Que bom é isto de o acaso ter direcção e haver uma ponte sobre o rio, ou sobre o tempo.
E que curiosidade imensa de saber quem é jpn....
4 Comments:
Assim existimos e o que eu dava agora por um desses cafés aromáticos e dois dedos de conversa, nessa nova ordem das tuas coisas.
Um click festivo, de memória, também para ti, prosadora poética de 400 ASA(s). Quanto ao apelido, terá sido fantasia de ouvinte. Mas o que é a vida senão isso?
a palavra é essa, click festivo. e lembro-me de ti, imagem difusa, não sei de dos teus textos, dos encontros do parque, se de tomar, se do encontro do beato que organizei com a celeste, com o armindo e o souto e onde tenho por certo que devemos ter lido poemas teus. :)
jpn...uhm... os meus textos não tinham nafetalina para eternidade de memória. lembro os encontros do parque, tomar, da celeste do armindo e do souto com uma nitidez precisa... quando M disse o teu nome, o teu nome disse sim e só me falta a precisão da nitidez... um destes dias acontece eu descobrir a imagem desta curiosidade. que é feito deles ? de ti é muito gostoso saber.
j... casei-te no eter com outra. mas o que é a vida senão isto ? ... exacto. fiz contigo um romance, no ar.... feliz por vos ter reencontrado.
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