quinta-feira, maio 10, 2007

Meteorologia

Óleo de José Bardasano Baos

Quando o calor começa a cansar cedo os passos do nosso andar, a porta da taberna chia mais lenta, abre-se para o sol, iluminando os copos dos fiéis peregrinos do balcão. Com a sua auréola de luz vai atraindo outros clientes, hoje mais dois. O vento em despedida e um velho homem sem dinheiro. O sol, como um autarca já eleito, esperou que alguém lhe pagasse o vinho diário e o vento puxou chuva e soprou-o do calendário.


1 Comments:

At 9:04 da manhã, Blogger Isabel Victor said...

Belíssima pintura ...

 

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