quinta-feira, janeiro 25, 2007

diálogos técnicos no parque das nações - BTL 2007

É aqui que andamos nestes dias, cada um na sua nação, cada um no seu edifício profissional com a crista levantada a gel, não a gin. H competente (pela voz do seu boneco ventríloquo da administração) promete aproximar, via OTA, os aviões ao meu território Sicó. Na conferência, tirando os milhões, os low-coast que quero para Monte Real, o benchmarking estudado e os “decisivos” cinco minutos de diferença entre a Portela e a Ota para se chegar ao Rossio depois de um mesmo tempo de voo… percebi que pela proximidade poderemos no alto da serra de Sicó ver os aviões voar mais baixinho, para mim um já imaginado produto turístico:
- um jogo com binóculos a identificar companhias aéreas como se vivêssemos em Camarate.

Primeiro andámos aos poucos por ali, um dia, outro dia, profissionais dialogando em português técnico. Nunca nos tinha acontecido que me lembre. Mas ferve-nos sangue antigo. Encostámo-nos em cadeiras de uma cor que M gosta – disse H, sabe a linha! - e sussurrando, ombro com ombro, metemos a nossa conversa nos carris.

Só saí no período de perguntas e respostas, quando a competente H teve de ficar a ouvir o seu ventríloquo da administração, por pergunta inócua de um assalariado do sistema, responder com um pleonasmo técnico, claro, porque boneco repetitivo.
E fui saber do Tejo à travessa do gengibre.

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