de tanto amar a selecção
Tanto mar, tanto amar. Sentemo-nos à mesa dos brasileiros. A mesma morte, o mesmo luto. Deu outra vez galo, diria, se estivesse de bom humor.
Já na mesa um brasileiro diz: - «que zidane» (que se dane), a forma açucarada de ver o problema.
«A esta o Ricardo não chegou, a bola não tinha rabo», digo eu.
Não há apitos, povo na rua, copos à farta. As TV’s, ávidas de share, têm apenas mosquitos atraídos pela câmeras e agora, em estúdio, vegetam teóricos comentadores compulsivos do Adamastor.
Há o recolher da portugalidade para essa amêijoa onde permanentemente vivemos, porque nela temos água de mar onde facilmente fazemos nascer puras lágrimas e, da carne temperada e sofrida, duras palavras.
Já não dói. Todos sabemos fácil o caminho mais breve da amêijoa:
- aqui estão as primeiras duras palavras!
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