TIMOR Swifter
Fui dos que se empenhou pela causa timorense. Nenhum povo lutou tanto por tanto sofrer. A independência e a liberdade, - essas certezas plurais que se adquirem e depois apenas se respiram – estavam, estão? conquistadas! Continuam os apoios, há petróleo, há uma Igreja com prática solidária.
Sob o chapéu da portugalidade há 13 nacionalidades que se querem afirmar. Sei pouco disso. Sei, contudo, que o diálogo não é feito com som de armas. E sei que começo a ficar farto.
Percebo que quem com armas nasceu não saiba outra forma de expressão. Não entendo que depois da barbárie no cemitério de Sta. Cruz haja homens que por elas ainda falem.
Cheira a uma nova Angola, aos velhos acordos de Bicesse e protocolos de Lusaca. Cheira a guerra, cheira a fome, cheira a miséria. Como a Polónia, Timor está mal estacionado. Com a GNR, tomaremos conta da ocorrência.
Andámos todos de pano branco nas janelas para quê?
Vestidos de branco vi hoje a Sérvia-Montenegro dar um “banho de bola” a Portugal. Partisans de Belgrado, velhas estrelas vermelhas. O referendo ditou dois países. Acabou a Jugoslávia de Tito, mas lutaram como um só, acto público e político de quem se une para ganhar.
O petróleo vai por concurso democrático/financeiro para os italianos, bella ciao.
Os panos brancos que novamente exigem sairão de uma caixa “Swifter” para limpeza étnica com patrocínio da Indonésia?
Bella ciao, oil.
1 Comments:
ia a dizer que me ficavas a dever uma (música) mas afinal nós é que tantas (palavras & músicas) te devemos a ti. está perfeito.
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