domingo de ramos
O miúdo, educado na igreja da avó caseira, ofereceu alegre e decidido à madrinha a palma enfeitada de flores de papel.
A madrinha nada sabia da entrada triunfal de JC em Jerusalém e desse ritual com que ainda se alimentam gerações.
O miúdo falou-lhe de que lhe falaram da Paixão do Senhor.
A madrinha ouvia e pensava na paixão que tinha por Pedro e no convite recebido para jantar.
Beijaram-se no momento da partilha. Um ensinado pela avó a pensar em JC, outra ensinada pela vida a pensar em Pedro.
Nada impediu a que o dia tenha sido delicioso: a madrinha passeou o miúdo pela praia, ofereceu-lhe um gelado e cada um no seu deslumbramento foi feliz, caminhando juntos rente à subida da maré nesta tarde de chuva, até à hora de jantar.
3 Comments:
também eu recebi um ramo, bonito e alegre, da minha isabel junto ao mar. perto da escarpa. numa paragem de sul a norte. é sem dúvida um deslumbramento feliz...
D: se isto não é telepatia... é melhor ainda. ontem levamos a H o seu ramo de direito.
É melhor ainda...
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