domingo, janeiro 29, 2006

gélida

a morte chegou durante a noite. veio pela mãe de um amigo e, embora anunciada, apanhou-nos assim: indefesos, frágeis, tristes.

desta vez, ouvi os seus passos a aproximarem-se e ao revê-la, perturbada como nunca, aflorou-me à boca o insulto:

ceifeira

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4 Comments:

At 11:07 da tarde, Blogger H em Stª Apolónia said...

tb eu , gélida. a tarde fez-se igual à morte, fria, gélida e quase branca... todo o dia pensei nela, que nos começa a levar a mãe dos amigos. esteve um dia tão, tão triste e tão tão triste pensei nele. no amigo. naquele que já não tem mãe. gélida...

 
At 11:52 da tarde, Blogger Mónica (em Campanhã) said...

mandei carta para o teu mail

 
At 12:27 da manhã, Blogger H em Stª Apolónia said...

espera por mim, amanhã.a carta espera, tenho a certeza.

 
At 1:38 da manhã, Blogger David (em Coimbra B) said...

Soube por SMS de M. A mesma sensação vossa e aquela incapacidade humana quando ficamos tristes. Ficamos sem linhas para coser. A vida desprende-se assim, sempre o soubemos, mesmo que a agulha tente unir quem fica com quem já não está!

 

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