Vidinha
Sábado cá em casa é dia de deixar a música entrar pela janela. Faz parte do processo educativo de arejar e ouvir música.
Acordo um pouco mais tarde, deixo crianças no inglês das 11h às 13h, fazendo desse intervalo o tempo de comprar jornais, tratar de culminar as pequenas faltas domésticas, às vezes descer ao mercado ou fazer a estrada da serra e em ambos, comprar flores. Antes das 13h de sábado é quase certo que tenho cumprido todas as obrigações de vida, porque dessa hora em diante não há nada, nada que me aconteça obrigada.
Ás 13h espero-as no carro, voltamos com fome e vontade de preguiçar e na casa a mesa está posta, a portada da varanda toda aberta (é bom quando entra muita luz de primavera, mas não deixa também de ser bonito ouvir a chuva quando parece Inverno e a portada está mesmo aberta), a televisão por liga e a música a encher a casa. É o pai que faz esta parte de sábado, e como tal é o pai que determina a música que nos recebe. Ao sábado cabe-lhe a ele a educação musical, a influência do gosto, a disputa do género e este pai cá de casa é muito ecléctico nisso. Hoje chegamos com as mornas a morar cá em casa. (Eu perverto-as no carro, quando não cumpro os cd’s elas que teimam em levar quando a viagem tem um tempo superior a um suspiro).
Acordo um pouco mais tarde, deixo crianças no inglês das 11h às 13h, fazendo desse intervalo o tempo de comprar jornais, tratar de culminar as pequenas faltas domésticas, às vezes descer ao mercado ou fazer a estrada da serra e em ambos, comprar flores. Antes das 13h de sábado é quase certo que tenho cumprido todas as obrigações de vida, porque dessa hora em diante não há nada, nada que me aconteça obrigada.
Ás 13h espero-as no carro, voltamos com fome e vontade de preguiçar e na casa a mesa está posta, a portada da varanda toda aberta (é bom quando entra muita luz de primavera, mas não deixa também de ser bonito ouvir a chuva quando parece Inverno e a portada está mesmo aberta), a televisão por liga e a música a encher a casa. É o pai que faz esta parte de sábado, e como tal é o pai que determina a música que nos recebe. Ao sábado cabe-lhe a ele a educação musical, a influência do gosto, a disputa do género e este pai cá de casa é muito ecléctico nisso. Hoje chegamos com as mornas a morar cá em casa. (Eu perverto-as no carro, quando não cumpro os cd’s elas que teimam em levar quando a viagem tem um tempo superior a um suspiro).
Mornas com chuva, é bonito. Faz vida bonita. Faz o tempo bonito.
1 Comments:
As mornas de sabado chegaram ao Miradouro. Senti mesmo a musica a entrar pela janela! E adoro o cheiro da chuva! Beijinhos Dina
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