a felicidade ocre dos amigos
Primeiro cumprem-se as crianças. Replicam a cumplicidade nas falésias junto ao mar. Contra o ocre da terra e o azul do mar. Aparecem e desaparecem, recortados no mundo, feitos de histórias e afectos dos quais não sabemos. Os nossos filhos, em qualquer lugar do mundo se fazem cumplíces e nos repetem nisso. A mesma cal dos muros.
Depois somos nós. Ainda nós. Temos o tempo e nos encontramos a sul. Quase por acaso. Sem marcação.Na casa da figueira junto à porta. Bebemos cerveja, trincamos tremoço, rimos muito, quase esquecemos as crianças que aparecem e desaparecem, ocres rente ao mar, falamos da vida sem parecer, deixamos a luz fazer sombras bonitas e retratos felizes. Rimos muito. Ainda muito. Será que ainda somos felizes? ... não dizemos nada, mas somos. Senão não riríamos assim. Apesar do frio.
Vamos todos, vinte e um, para a “Tasquinha da Malta” . Separamos a nossa da mesa dos filhos. Continuamos a rir, cantamos mornas com o cabo verdiano do orgão, temos vagar.
A eternidade é uma monotonia feliz. Tal como a felicidade.
Depois somos nós. Ainda nós. Temos o tempo e nos encontramos a sul. Quase por acaso. Sem marcação.Na casa da figueira junto à porta. Bebemos cerveja, trincamos tremoço, rimos muito, quase esquecemos as crianças que aparecem e desaparecem, ocres rente ao mar, falamos da vida sem parecer, deixamos a luz fazer sombras bonitas e retratos felizes. Rimos muito. Ainda muito. Será que ainda somos felizes? ... não dizemos nada, mas somos. Senão não riríamos assim. Apesar do frio.
Vamos todos, vinte e um, para a “Tasquinha da Malta” . Separamos a nossa da mesa dos filhos. Continuamos a rir, cantamos mornas com o cabo verdiano do orgão, temos vagar.
A eternidade é uma monotonia feliz. Tal como a felicidade.
1 Comments:
Boa, sinto-a, essa monotonia feliz!
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