Linha de Benguela
Acabei de ver o episódio do Joaquim Furtado sobre a Guerra Colonial. Não me retive tanto nos diálogos das guerrilhas, tão pouco no mais do mesmo que a segunda série transporta às últimas gerações de portugueses, nascessem onde nascessem, cá ou lá. Perdi-me de assombro pela Linha de Caminhos-de-Ferro de Benguela. Aí sim, ficou-me uma linha imaginária de memórias, daquilo que Portugal já fez nas sete partidas do mundo. Ao pé desta grandeza, o projecto do TGV é uma brincadeira de comboio eléctrico para brincar num dia de Natal na praça da Figueira, à volta da árvore iluminada.
Que imagens a linha de Benguela guarda no tempo? E que cheiros? E que gentes? Do Lobito ao Luau, aí está um percurso que me fascina.
Que imagens a linha de Benguela guarda no tempo? E que cheiros? E que gentes? Do Lobito ao Luau, aí está um percurso que me fascina.
1 Comments:
escrevo-te apenas que o meu padrinho foi administrador dessa linha. apenas que a minha imaginação vive desde sempre com essa miragem. não vi, nunca, o furtado.
a ti, deixo-te o abraço merecido sempre. pela belíssima, saborosa e óptima prosa aqui partilhada.
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