o nada destes dias cinzentos
Gosto do nada que acontece nestes dias cinzentos, da sonolência a meio do artigo de jornal, das mãos aquecidas na chávena de chá, da humidade pegasosa que se instala nas casas, das paisagens carregadas de chuva e nos restos de cinzento que sobram.
Gosto do nada que acontece nestes dias de inverno, do corpo a refazer-se na cama em horas e horas de sono, dos lençois quentes, da sem urgência do mundo. Gosto de acender o primeiro cigarro, com o primeiro café quente, e não ter necessidade de convicção alguma. Afinal o mundo está despido.
Gosto do silêncio que exala das paisagens , de pousar no livro se o tédio para lá me levar, de fazer com rapidez as tarefas para sobrar mais tempo para nada.
Gosto tanto deste nada que me acontece nos dias cinzentos de inverno.
Gosto do nada que acontece nestes dias de inverno, do corpo a refazer-se na cama em horas e horas de sono, dos lençois quentes, da sem urgência do mundo. Gosto de acender o primeiro cigarro, com o primeiro café quente, e não ter necessidade de convicção alguma. Afinal o mundo está despido.
Gosto do silêncio que exala das paisagens , de pousar no livro se o tédio para lá me levar, de fazer com rapidez as tarefas para sobrar mais tempo para nada.
Gosto tanto deste nada que me acontece nos dias cinzentos de inverno.
2 Comments:
Também gosto desses teus cinzentos.
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