no escuro para o aperto
Tenho uma estrada longa para chegar a casa. Perto do fim há uma rotunda. Nela, viro à esquerda no caminho mais curto do aconchego, da saudade, da porta da casa. Mas ás vezes, quando a dolencia da alma o determina, sigo em frente.
Em frente tenho um contorno maior de mar e cheiro a sal. Mas sobretudo tenho uma estrada escura, escura rente ao atlântico. Confesso que gosto do arrepio da estrada negra, encruzilhada de serra e de mar, sem luz e com vestigíos da areia que o vento atira à estrada.
Gosto desse tremor, dessa provocação do terror, da estrada escura, escura e o mar quase invizível.
Ás vezes gosto de arrepios negros.
Em frente tenho um contorno maior de mar e cheiro a sal. Mas sobretudo tenho uma estrada escura, escura rente ao atlântico. Confesso que gosto do arrepio da estrada negra, encruzilhada de serra e de mar, sem luz e com vestigíos da areia que o vento atira à estrada.
Gosto desse tremor, dessa provocação do terror, da estrada escura, escura e o mar quase invizível.
Ás vezes gosto de arrepios negros.
2 Comments:
Essa sensação é tão familiar... o arrepio negro.
Saudades, H.
É das poucas coisas que por aqui me falta, o mar, habituado que fui desde miúdo a ir vê-lo assim nessa dimensão.
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