terça-feira, março 04, 2008

Deixou-nos Maria Gabriela Llansol

LIII. teremos

«Quando a lua de terra humana, que passa por cima de todos os outros, tingiu de prateado o fundo do abrigo, a mulher principiou a ouvir um cântico de água monótono que acabou por abrir um espelho luminoso na parede seca. Uma cascata, uma porta fechada, um impalpável de nada.
Olhei fixamente e perguntei, numa nova carta, se o espelho de humidade seria o rosto que reflectiria a nova forma. Que se destacasse.»

Llansol, Maria Gabriela, Amigo e Amiga – curso de silêncio de 2004

2 Comments:

At 10:08 da tarde, Blogger Helena (em stª Apolónia) said...

só agora, por ti, soube.triste.

 
At 1:08 da tarde, Blogger JPN said...

que bonita evocação! :)

 

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