domingo, fevereiro 24, 2008

trumpets



como é que me fui esquecer que existia esta música em que envolvi vários dos meus amores mais desalmados? deste piano, desta voz, destes lábios que a cantam? como? onde está a K7 onde o Carlos G me gravou esta e outras músicas (ramos de flores raras e dissemelhantes que subitamente eram a própria harmonia do mundo)?

perdida no avassalador que é December, do primeiro album dos Waterboys, também nunca mais me tinha lembrado do segundo (um vinil cheio de riscos que guardo não sei para quê): A Pagan Place. o album de Red Army Blues, a canção que me provou a existência da alma.

os Waterboys vêm tocar a um pavilhãozeco em Gaia um destes dias e dei comigo a vasculhar no baú, tentando saber que músicas iam tocar (estou a delirar ou há tournées em que o alinhamento das músicas no concerto já vem nos jornais no mês anterior?). lá caí no site dos rapazes e, daí até estar no iTunes a gastar dinheiro foi um milissegundo. claro que não vou ao concerto. não me acredito que haja piano no concerto, nem trompetes, nem que toquem uma só destas que fazem a minha paixão pelo grupo. e já não posso ouvir o The Whole of The Moon nem o Fisherman Blues. e tenho medo que falhe a voz ao Mike Scott como ouvi a falhar ao gajo dos Led Zeppelin há anos num Live Aid.


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1 Comments:

At 2:35 da manhã, Anonymous Anónimo said...

...Já menos guedelhudos e afagando menos o trompete, é certo, mas ainda casaram uma mão-cheia de notas frescas com poemas crocantes em trabalhos posteriores, por exemplo no "Room to Roam". Em todo o caso, o the whole of the moon ainda pulula assiduamente nas rádios da praça, porquanto imagino que não falte ao alinhamento. A mim está-me a apetecer o "Spirit" no rodapé.

Saudações aquáticas.

Renato

 

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