silêncios, apenas...
Há silêncios que se fazem de coisa nenhuma.
Preguiçam o inverno no branco das folhas. Não deixam palavra, porque não choveu nas goteiras das páginas.
Silêncios de espera. Que ela, a história ou o dizer, entre pela porta ou pela janela se houver vento.
Há silêncios que são assim, calados. Nem tristes nem felizes, apenas calados. Instalaram-se no sofá da sala, cruzaram as pernas, olharam de soslaios os livros e acenderam o cigarro.
Há silêncios que se fazem como comboios na ida e na volta, sem deles se apearem. Sentados à janela a espiar a alma dos outros ou só do mundo.
Preguiçam o inverno no branco das folhas. Não deixam palavra, porque não choveu nas goteiras das páginas.
Silêncios de espera. Que ela, a história ou o dizer, entre pela porta ou pela janela se houver vento.
Há silêncios que são assim, calados. Nem tristes nem felizes, apenas calados. Instalaram-se no sofá da sala, cruzaram as pernas, olharam de soslaios os livros e acenderam o cigarro.
Há silêncios que se fazem como comboios na ida e na volta, sem deles se apearem. Sentados à janela a espiar a alma dos outros ou só do mundo.
2 Comments:
e também com silêncios nós falamos
Lembrei-me de ti em Atocha. A Madrid que nos mata. E em Lisboa à chegada, numa promoção da tua ANA. Também mantive silêncio sobre isso!
Enviar um comentário
<< Home