Ângulos de Madrid
O trabalho levou-me a Madrid. No tempo curto disponível, dois ângulos de observação: aviões e comboios (metro incluído). Dos aviões, pergunto-me se a relação entre o preço de um bilhete e a sua rapidez da viagem ainda vale a discussão do TGV. Saltei Lisboa-Madrid-Lisboa sem tempo para um copo, ali logo por cima de Toledo comemorando tratados, mesmo que o quisesse pagar. Mas, porque perto do trabalhinho, fui cheirar a estação de Atocha e ver alinhados para serviço três “AVE”, a «alta velocidade española» com destinos que apetecia cumprir, esse vício antigo. No jardim soberbo de Rafael Moneo, palmeiras borrifadas a humidade como o cubículo fechado dos tabacos no aeroporto de Barajas de onde trouxe para o pulmão umas cigarrilhas no mercado duty free, apeteceu almoçar num daqueles restaurantes suspensos, sim, Babilónia em castelhano. Dito isto, aceito o nosso TGV. Não tanto pela partida, mas pela chegada. Tens agenda para um almoço em Atocha?
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