O meu frio no teu frio
Desse frio onde crescemos, cúmplices, caldo de cultura como certos animais invernando a idade adulta, acrescenta o gelo e o frio da imprevisibilidade de uma noite no Triângulo ao Minho, os espaços brancos entre palavras das cartas que nos fizeram vida, todo o Caima a amanhecer líquido nas costas, na frecha da Mizarela, o fio-de-água do Soajo, o nevoeiro imposto em Vilarinho das Furnas, cada momento em que tropeçámos fronteira e o frio do aço que gela a linha, empurrando-nos para voltar aos caminhos de antes. Esperemos o frio da Mónica. Até corta!
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