chama-lhe big bang
Alberoni chamou-lhe estado nascente, transcendência: a vida retirada da contigência, do quotidiano. outros chamam-lhe o coma (induzido) da razão. ou a invasão armada da nossa memória poética (Kundera). como um sangue diferente a jorrar-nos por dentro, que depois se aloja adormecido no nosso corpo vulnerável, pronto a acordar (poderoso, alienante).
às vezes ainda sonho que me acontece (e no sonho está lá tudo, intacto). outras vezes sonho que ainda fumo: que tenho um maço de SG ventil quase cheio na mão e que posso fumá-lo inteiro.
Etiquetas: Alberoni, amor, blogs, Milan Kundera, sonhos
2 Comments:
só para vos dizer que conheci hoje o vosso blog e gostei.
pronto, era isso.
Vivo com isso muitas vezes. Se é «coma» não sei... «estado nascente» é mais o meu big bang
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