Jack Soifer
Chegou hoje pela manhã ao meu gabinete. Queria falar comigo. Não era comigo, era mais que isso: perceber o que faz a minha organização, terceiro sector e daí recolher informação para o seu trabalho de anos. Um sueco nascido tanto quanto pude saber no Brasil, portanto sueco por opção e que diz «gosto muito deste vosso país!» É um craque do planeamento e da investigação, dispenso o vasto currículo (procurem na net). Apresentou-se contra os rigores costumes: sapatilhas, um casaquito contra o frio da serra, um pequeno bloco de apontamentos e um telemóvel Nokia daqueles que me passaram pelas mãos há quase dez anos. Tudo simples, a conversa de mais de duas horas é que trazia espanto e novidade de sobra. Aprendi tanto e questionei-me tanto logo depois de duas horas de conversa, que fazer este post é um acto de reconhecimento de que estamos sempre a aprender. Há pessoas que nos surgem na vida como uma pedra a partir um vidro. O nosso vidro das certezas feitas. Quando lhe ia dizendo de mim e dos nossos projectos, ele sorria e dizia que isso já foi feito em agências suecas há mais de 20 anos… agora há outras coisas… como quem anuncia avanços nesta minha actividade de artista do invisível. E falou, falou, falámos. Como estamos na linha do comboio, deixo um link sobre um dos nossos temas de conversa: o TGV que iria partir o meu território ao meio, não fosse o recuo de Sócrates. E ainda ganhei dele um livro com dedicatória sobre gestão turística que é uma das minhas paixões.
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