Sem ordem alfabética
1 – Será que morremos? Não. Só não escrevemos tanto. Devemos estar virados para as outras janelas da casa, ouvimos a mesma chuva, atravessamos o mesmo inverno mas assomamos o outro lado das nossas vidas. Por mim, é isso. Ou será que morrer é estar noutra janela?
2 – Hoje a luz fez o fingimento da primavera. Na estrada, a ouvir M80, a caminho do lançamento do livro da Isabela fui pensando em tanta gente de outro tempo. Tive vontade de os juntar numa varanda em frente ao mar, convida-los a todos para aparecerem como se cada um de nós pudesse ser outra história e nunca a história que fomos. Como se pudéssemos chegar sem o tempo que tivemos, para que a varanda não fosse nostalgia mas apenas um novo vagar… que vontade me deu.
3 – Também me deliciei ao exercício de juntar pessoas que tendo interceptado a minha vida nunca se souberam. Tenho um pretexto ideal para um jantar perfeito, juntar amigos que eu acho se deviam saber.
4 – Enganei-me na hora e cheguei tarde ao lançamento da Isabela. Mas a Isabela assinou o meu livro, teve vagar para conversar com os meus pais que a queriam muito ver e que fizeram muita questão de estar no lançamento na hora errada e…foi ela que me deixou uma luz que, no carro à noite de regresso, se materializou numa frase pequena: somos todos muito mais felizes agora.
2 – Hoje a luz fez o fingimento da primavera. Na estrada, a ouvir M80, a caminho do lançamento do livro da Isabela fui pensando em tanta gente de outro tempo. Tive vontade de os juntar numa varanda em frente ao mar, convida-los a todos para aparecerem como se cada um de nós pudesse ser outra história e nunca a história que fomos. Como se pudéssemos chegar sem o tempo que tivemos, para que a varanda não fosse nostalgia mas apenas um novo vagar… que vontade me deu.
3 – Também me deliciei ao exercício de juntar pessoas que tendo interceptado a minha vida nunca se souberam. Tenho um pretexto ideal para um jantar perfeito, juntar amigos que eu acho se deviam saber.
4 – Enganei-me na hora e cheguei tarde ao lançamento da Isabela. Mas a Isabela assinou o meu livro, teve vagar para conversar com os meus pais que a queriam muito ver e que fizeram muita questão de estar no lançamento na hora errada e…foi ela que me deixou uma luz que, no carro à noite de regresso, se materializou numa frase pequena: somos todos muito mais felizes agora.
4 Comments:
São tão boas essas luzes que se materializam em frases! beijinhos
ai que ando tão longe sem ter computador ondetrabalhar. preciso dos vossos e-mails, perdi todos.
somos, não somos?
claro que não morremos,só não escrevemos tanto. que bom ler-te!
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