recado sem importância...
Estou desde quinta à tarde, com toda a legitimidade do mundo e da classe médica, agarrada à cama, com a mesinha de cabeceira cheia de livros e jornais e com a hipótese sagrada do descanso. Leio capítulos de livros e dormito entre eles, o corpo na cama do cansaço que à tanto reclamava, não faço nada como um dever e apenas hoje me aventurei aqui, à porta do lado do quarto que tem sido a casa toda. Como se fosse A, mas sem teste de confirmação dado que não sou de risco. Reclusão de sete dias inteiramente legitimada. Sagrado Novembro com interrupção.
Saíram todos para a serra de Sintra. Vim espreitar os blogues, fumar um cigarro (sintoma de melhoras, sem dúvida…), encomendar o livro da Isabela antes que outros mo roubem…estou contente com esta reserva de tempo todo que me deram.
Está um dia pardo para além das cortinas do quarto. Outono é mesmo esta pequena infiltração de cinzentos.
Saíram todos para a serra de Sintra. Vim espreitar os blogues, fumar um cigarro (sintoma de melhoras, sem dúvida…), encomendar o livro da Isabela antes que outros mo roubem…estou contente com esta reserva de tempo todo que me deram.
Está um dia pardo para além das cortinas do quarto. Outono é mesmo esta pequena infiltração de cinzentos.
4 Comments:
que saudades que tenho daquelas gripes que nos deixavam em casa.:)
viva a gripe, portanto. melhorinhas.
Adoro a imagem do quarto ser a casa toda! Lembro-me da sensação de às vezes ter sido o mundo todo, porque os livros e as revistas desenham colinas e enchem o espaço vazio de multidões! Talvez uma parte de ser grande é fazer da casa o quarto todo.... por isso gosto quando cá em casa usamos todo o espaço! saudades de momentos de partilha de campo. beijinhos e melhoras. dina
Acama-te. O tempo está a pedir. Uma boa aguardente, disseram-me, é mais eficaz que a vacina!
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