uma história, certamente
A casa dorme um sono infantil ao fundo do corredor. O mundo está calado num amanhecer claro e fresco. Eu sento-me na quietude fronteira à caneca de café e ao cigarro nos dedos. Os livros das estantes humedeceram as palavras. Estou num só ângulo de acordar.
Não tarda e um comboio chega a acabar no sul, trazendo o nevoeiro que o granito do norte guardou para nós. Outra dimensão terá o dia.
Mas é a quietude que sinto e é essa que compõem estas palavras desalinhadas. Se durasse um pouco mais de tempo o sono da casa e do mundo, o que farias?
Uma história.
Uma história para caber nela esta mesma história de amor, este mesmo respirar, esta mesma incompleta forma de vida, este mesmo tudo que, às vezes, a falta de quietude não deixa percepcionar.
Uma história igualzinha à vida.
Não tarda e um comboio chega a acabar no sul, trazendo o nevoeiro que o granito do norte guardou para nós. Outra dimensão terá o dia.
Mas é a quietude que sinto e é essa que compõem estas palavras desalinhadas. Se durasse um pouco mais de tempo o sono da casa e do mundo, o que farias?
Uma história.
Uma história para caber nela esta mesma história de amor, este mesmo respirar, esta mesma incompleta forma de vida, este mesmo tudo que, às vezes, a falta de quietude não deixa percepcionar.
Uma história igualzinha à vida.
1 Comments:
Assim respiramos.
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