Mercedes Sosa
Conheci Mercedes Sosa à muito pouco tempo. Um amigo reencontrado no tempo ofereceu-me um cd construído e nele, a voz dela se destacou. Quente, profunda, arrepiante, a cantar “cambia, tudo cambia”. Assim a soube e assim a tive comigo este verão, feliz pela dádiva e feliz pela posse de um novo fascínio feito na voz de uma mulher argentina. A voz da imensidão quente e triste. Fui querendo saber devagar sobre ela e assim Mercedes se me instalou.
“Cambia, tudo cambia”…
Ontem à noite, depois do nevoeiro intenso, soube da sua morte. Não pude deixar de achar que morrera tão perto da morte da Amália, e que isso não seria um acaso de Outono. Que as duas mulheres com voz de deus, se resolveram encontrar algures.
“Cambia, tudo cambia”, bem sei Mercedes… mas a imensidão ficou, numa voz que se pode repetir sempre mesmo depois da morte.
“Cambia, tudo cambia”…
Ontem à noite, depois do nevoeiro intenso, soube da sua morte. Não pude deixar de achar que morrera tão perto da morte da Amália, e que isso não seria um acaso de Outono. Que as duas mulheres com voz de deus, se resolveram encontrar algures.
“Cambia, tudo cambia”, bem sei Mercedes… mas a imensidão ficou, numa voz que se pode repetir sempre mesmo depois da morte.
4 Comments:
Já está no ipod.
Se le va a extrañar mucho.
há mais de 20 anos, passávamos na Hora Absurda um dueto: Milton Nascimento e Mercedes Sosa "Sueno con serpientes". era belíssimo, já não faço ideia de onde veio (talvez do C Gomes...) e nunca mais ouvi nada dela.
Incontornável! Tenho alguns cd dela, se precisarem para os ipods...Abraços para a linha
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