sexta-feira, outubro 30, 2009

Gripe, há?


Nunca tive especial afecto por pontas de seringas. Um camionista de longo curso meu amigo poderia ter sido o eleito para transportar as célebres vacinas da Bélgica para aqui. Estampou-se, tinha camião de frio, frio ficou ele de susto.
Não tendo sido ele o eleito para lidar com a bicharada, escolheram os eleitos (ditoso povo da reserva da Nação!) para dar saída à reserva nacional da vacinação.
Quem tem cú tem tido medo! Todos fogem com o cú à seringa do SNS da democracia eleita a voto do povo.
Povo sou eu e a ele pertenço como disse um fado. Povo sou eu, lavo as mãos, empurro as portas públicas com os cotovelos, tusso para os pés e deixei teimosamente de coçar o nariz.
Enquanto não vir a seringa em horário nobre a entrar na nádega do Cavaco, do Sócrates e da Ana Jorge vou aguentando por aqui, mantendo o cú nas calças, entre as pernas.
Na doença, como ouvi hoje dizer, parece que temos pela primeira vez solução a mais. Ninguém quer dar o cú ao caso, ao acaso.
Mas a aplicada ao director-geral da Saúde, Francisco George fez todo o sentido. Com aquele aspecto, todo ele é uma pandemia!
- E ó Mónica, ó Cabrita, tussam-me uma garantia, a gripe, há?

1 Comments:

At 2:46 da tarde, Blogger Mónica (em Campanhã) said...

há, a do costume, nem mais. e viver continua a ser uma roleta russa, como diz o meu guru Juan Gérvas.

 

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