Cravos de Abril
Um Abril que ainda acasala cravos como velhos amantes. A liberdade que hoje começa nos bancos das escolas como um compromisso sem que os miúdos disso façam tema a qualquer redacção para brilho das elites. Assim se faz agora o mundo. Por vezes fico-me a pensar que ainda me encanta a sabedoria de um Adriano Moreira do outro regime, o pulsar do coração de um Mário Soares do último quartel na liberdade do tempo e dou comigo neste pêndulo, para lá e para cá, sem que alguém me diga onde termina este movimento. Ponho neste meu mural de Abril dois nomes, poderiam ser muitos mais nas suas contradições. Não tenho armas à mão para revoluções e dou de barato este contentar-me com a memória. Mas este rascunho breve de perceber o antes e viver no depois é que me fascina.
1 Comments:
:)
Abril Sempre.
Enviar um comentário
<< Home