A pingar
Pinga a vida na janela da casa e nos vidros do carro. Como disse alguém, «as lágrimas não são minhas!»
Ando de gabardine e com um cachecol azul-cobalto, cheio dos trabalhos do afago, pintado na empa das vinhas. O meu trabalho é outro, que não tem horas, que me acorda de noite, sabes disso? Então a vida anda. Trabalho o futuro, dar água ao emprego com a mesma humidade nos olhos com que a água pinga nas nascentes para termos verdura na Primavera e um Verão tranquilo. Acendo a fogueira, escolho o melhor vinho e frutos secos e espero o sol que me faça, a pingar, crescer a sombra para que me vejas.
Lendo e vendo o país, ainda me considero um homem feliz. «As lágrimas não são minhas!».
Ando de gabardine e com um cachecol azul-cobalto, cheio dos trabalhos do afago, pintado na empa das vinhas. O meu trabalho é outro, que não tem horas, que me acorda de noite, sabes disso? Então a vida anda. Trabalho o futuro, dar água ao emprego com a mesma humidade nos olhos com que a água pinga nas nascentes para termos verdura na Primavera e um Verão tranquilo. Acendo a fogueira, escolho o melhor vinho e frutos secos e espero o sol que me faça, a pingar, crescer a sombra para que me vejas.
Lendo e vendo o país, ainda me considero um homem feliz. «As lágrimas não são minhas!».
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