inverno antigo
Este inverno, rigoroso, traz em si a memória de todos os invernos.
É um inverno antigo, a memória do Minho, o inverno dos sobretudos de presponto que se abotoa à saída dos cafés da praça, dos vidros embaciados dos mesmos, do mar furioso a bater nas pedras dos molhes, do frio do granito a entrar nas frinchas do corpo, da botija de água quente na cama de folheo.
Confesso que tinha saudades da dureza destes invernos. Do inverno. Da memória fria e chuvosa.
É um inverno antigo, a memória do Minho, o inverno dos sobretudos de presponto que se abotoa à saída dos cafés da praça, dos vidros embaciados dos mesmos, do mar furioso a bater nas pedras dos molhes, do frio do granito a entrar nas frinchas do corpo, da botija de água quente na cama de folheo.
Confesso que tinha saudades da dureza destes invernos. Do inverno. Da memória fria e chuvosa.
1 Comments:
Este Inverno é nosso. Dos antigos, que pingavam a vida.
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