respirar atlântico
Estive estes dois dias nos Açores. Ponta Delgada a gelar. A chuva e o nevoeiro a agarrar-se à pedra de vulcão e a esconder o fim do mar. Eu tinha levado um livro escolhido a preceito, “ Confundir a cidade com o mar” do Richard Zimler, na certeza da luz doce do sol e de uma esplanada virada ao atlântico. Mas a chuva e o frio assolou a ilha e depois das lapas grelhadas no “Rapaotacho”, de comprar a pimenta da terra e o pão de lêvedo encomendado, recolhi ao hotel em tarde invernosa no meio do oceano.
As ilhas tem um respirar próprio, quase salgado. Tem um segredo de tranquilidade, qualquer. Conseguem ser espaços confinadamente ilimitados.
Mas gelou até ao granizo, o nevoeiro escondeu os montes verdejantes, os pés gelaram até ao osso e eu trouxe um pacote de tabaco Além Mar para agora poder fumar as ilhas no continente. Com o mesmo inverno antigo.
As ilhas tem um respirar próprio, quase salgado. Tem um segredo de tranquilidade, qualquer. Conseguem ser espaços confinadamente ilimitados.
Mas gelou até ao granizo, o nevoeiro escondeu os montes verdejantes, os pés gelaram até ao osso e eu trouxe um pacote de tabaco Além Mar para agora poder fumar as ilhas no continente. Com o mesmo inverno antigo.
2 Comments:
Sentimos a tua falta!...
Quando fui não fiz Ponta Delgada. Mas assim apetece voltar, quem sabe?
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