Uma imagem de vida
Nos terrenos de Gaillac e Albi. Dois mundos de verde diferentes. Tantas castas de vinhedos, tanta alegria cantada entre cepas. Começamos a conhecer-nos e a criar as cumplicidades mais audazes. Por ali andei a somar tremores ao coração. Na terra dos Cátaros, desnudando Deus e hierarquias, bebemos pelo Santo Graal os vinhos mais finos. Retenho-vos o que via pela manhã fresca da janela do castelo e ponho a tocar uma canção, cantada por uma condessa, daquelas que ainda existem sem o sabermos. À mesa portuguesa cantou Rocío Jurado da revista «Las Leandras». Breve, tomaremos novo copo na Sierra Oeste de Madrid. Até ao fim de Maio o coração é um íman ibérico. Creio que ficará para sempre. Lá iremos.
2 Comments:
Achas bem, provocar assim, com esta elegância toda, os pobres lusos que andam às voltas com cigarritos mal (?) fumados, comidinha deitada fora pela ASAE, disputas instestinas por um poder que vale pouco e etc, e etc,???
Este verde, entrou-me pelo ecrã e lavou-me os olhos. Um abraço para Coimbra B
PS: Até o verificador se espantou ooh...
Não é provocar, é prazer puro num verde que, como dizes, lava os olhos.
Enviar um comentário
<< Home