rui reininho
Semprei pensei num entardecer quente, com luz de verão, para o café a tomar no Chiado. Choveu. Choveu muito. Como outono. As cadeiras molhadas das esplanadas fizeram o café no interior da Pastelaria Benard e um telefonema apressado à Mónica.
Vinte canções de amor e um poema desesperado,ontem no São Luiz, com Rui Reininho.
Lá estava ele, o homem que pede um fundo negro: Rui Reininho. Aquele homem , de fato negro e camisa branca, requintado e intacto no sarcasmo, pede um palco negro. Só negro. Para a ampliação que pedem as suas mãos, o corpo que quase ama em pé, a expressividade concentrada como luz.
Bonito. Mais bonito. Mais velho. Mais requintado e intacto. O mesmo, mas muito mais. Talvez sábio, talvez charmoso, talvez essencial. Mais, muito mais resguardado na voz.
Escolheu as suas vinte canções de amor (entre elas, “ uma da manhã” das doce!) e deu-lhes outra voz, outro corpo, fez outro amor e nós amamos.
Confesso que não percebi o poema desesperado mas esteve, sem dúvida, diluido nas canções de amor. Como acontece de verdade.
Reininho fez da chuva um engano. Depois, sentamo-nos na esplanada do Largo do Carmo e pedimos um chá. O chá da meia-noite.
Vinte canções de amor e um poema desesperado,ontem no São Luiz, com Rui Reininho.
Lá estava ele, o homem que pede um fundo negro: Rui Reininho. Aquele homem , de fato negro e camisa branca, requintado e intacto no sarcasmo, pede um palco negro. Só negro. Para a ampliação que pedem as suas mãos, o corpo que quase ama em pé, a expressividade concentrada como luz.
Bonito. Mais bonito. Mais velho. Mais requintado e intacto. O mesmo, mas muito mais. Talvez sábio, talvez charmoso, talvez essencial. Mais, muito mais resguardado na voz.
Escolheu as suas vinte canções de amor (entre elas, “ uma da manhã” das doce!) e deu-lhes outra voz, outro corpo, fez outro amor e nós amamos.
Confesso que não percebi o poema desesperado mas esteve, sem dúvida, diluido nas canções de amor. Como acontece de verdade.
Reininho fez da chuva um engano. Depois, sentamo-nos na esplanada do Largo do Carmo e pedimos um chá. O chá da meia-noite.
2 Comments:
Lena, eu também gosto do Homem!
E fui vê-lo com a banda da GNR ao Pavilhão Atlântico... (o som estava péssimo, mas o RR na sua melhor forma).
nestas alturas eu tenho mesmo pena de não morar aí para me deixar desencaminhar por ti
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