sevilha, o calor
Em sevilha o quarto tinha um terraço de onde se avistava a catedral. Um terraço com sardinheiras e sombras oblíquas ao calor que já estalava o sul. O terraço para a brisa do entardecer e do chilrear das andorinhas. O terraço para ler, para o vagar de esperar a noite no quietar das laranjeiras. O azul quente do sul a mutar-se na luz dos candeeiros,amarelada na brisa da pedra. A quietude do calor.
Em sevilha vi à noite, em torno da catedral, o voo imenso e frenético das andorinhas. Não sabia que voavam à noite, e ainda não sei. Não mais as vi, mas suspeito que naquela primeira noite quente celebravam o calor. Estranho, o voo nocturno das aves em torno da catedral.
O calor a chegar, mouro, lá nas terras árabes do sul.
Em sevilha vi à noite, em torno da catedral, o voo imenso e frenético das andorinhas. Não sabia que voavam à noite, e ainda não sei. Não mais as vi, mas suspeito que naquela primeira noite quente celebravam o calor. Estranho, o voo nocturno das aves em torno da catedral.
O calor a chegar, mouro, lá nas terras árabes do sul.
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