começou o tempo fácil
Começou o tempo fácil. A luz do calor e a suspeita de verão fazem, com uma facilidade gostosamente enganosa, a felicidade. Talvez não seja bem a felicidade mas antes a ideia de que tudo, em nós, faz sentido, se enquadra, se completa, se consustancia o que per si acaba por induzir à ideia de felicidade.
É tudo mais fácil, na pele. O ar e a vontade. Até respira por entre este sufoco.
Tenho as horas e uma diversidade de tarefas (que misturam obrigações, paixões e habituações) todas intrincadas umas nas outras, pelo menos nas duas próximas semanas. Mas nem esta impossibilidade imediata do vagar, que me costuma deixar a olhar para o sofá e para a cama como o território supremo do desejo, me perturba. O calor e a exalação doce da ideia de ordem, ajudam-me a acreditar que é um esforço perfeito…aqui pelo meio mistura-se a paixão de montar, quase sozinha, a feira do livro na escola das miúdas e convidar autores e ilustradores, marcar preço em quase mil e quinhentos livros, fazer bases de dados, espreitar os caixotes e os livros e a literatura infantil e as palavras e o encanto e uma estranha fé nisto da leitura e nisto de começar neles em pequeninos. Que esforço perfeito, tão solarengo e feliz de as ouvir ao longe a disputarem os post it’s para a marcação dos livros do Planeta Tangerina que trouxe hoje para casa, depois de os ir buscar pelo caminho estreito e empedrado no contorno suspeito do mar perto e a pique, a casa da Madalena. Depois a estrada do Guincho com os livros e as filhas no carro.
A luz do calor e a suspeita de verão fazem, com uma facilidade gostosamente enganosa, a felicidade.Que assim seja. Desfrutemos!
(Acabaram de me molhar este post todo. Soube da chuva para os próximos dias… mas há verdades que perduram para além da humidade que se possa instalar na ombreira de alguns dias…)
É tudo mais fácil, na pele. O ar e a vontade. Até respira por entre este sufoco.
Tenho as horas e uma diversidade de tarefas (que misturam obrigações, paixões e habituações) todas intrincadas umas nas outras, pelo menos nas duas próximas semanas. Mas nem esta impossibilidade imediata do vagar, que me costuma deixar a olhar para o sofá e para a cama como o território supremo do desejo, me perturba. O calor e a exalação doce da ideia de ordem, ajudam-me a acreditar que é um esforço perfeito…aqui pelo meio mistura-se a paixão de montar, quase sozinha, a feira do livro na escola das miúdas e convidar autores e ilustradores, marcar preço em quase mil e quinhentos livros, fazer bases de dados, espreitar os caixotes e os livros e a literatura infantil e as palavras e o encanto e uma estranha fé nisto da leitura e nisto de começar neles em pequeninos. Que esforço perfeito, tão solarengo e feliz de as ouvir ao longe a disputarem os post it’s para a marcação dos livros do Planeta Tangerina que trouxe hoje para casa, depois de os ir buscar pelo caminho estreito e empedrado no contorno suspeito do mar perto e a pique, a casa da Madalena. Depois a estrada do Guincho com os livros e as filhas no carro.
A luz do calor e a suspeita de verão fazem, com uma facilidade gostosamente enganosa, a felicidade.Que assim seja. Desfrutemos!
(Acabaram de me molhar este post todo. Soube da chuva para os próximos dias… mas há verdades que perduram para além da humidade que se possa instalar na ombreira de alguns dias…)
2 Comments:
fácil facílimo viver estes dias. amanhã, ou a chuva, é irreal.
Fácil é ler-vos e sentir-vos felizes.
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